UM FELIZ ANIVERSÁRIO!! – HISTÓRIA PARA NATAL


             











UM FELIZ ANIVERSÁRIO!! – HISTÓRIA PARA NATAL

 História escrita e desenhada pela pastora Gabriela Pache de Fiúza

Guilherme tinha 6 anos e era como todas as crianças da idade dele. Ele era alegre e gostava de fazer muitas coisas, como jogar bola, brincar de carrinho, viajar, passear no shopping, tomar sorvete; e odiava o dia do seu aniversario! Pera aí! Isso não é comum! As crianças amam o dia do seu aniversário porque ganham muitos presentes, comem coisas gostosas, brincam em pula pulas e se divertem muito com coleguinhas e amigos. Mas, Guilherme não gostava do seu aniversário e sempre que a data se aproximava, ele ficava muito triste e chateado! Sabem por quê? Porque ele fazia aniversário no dia 24 de Dezembro! Véspera do natal.

Guilherme, sempre convidava os seus amiguinhos para a sua festinha, mas alguns já estavam de férias, outros não podiam ir porque viajavam para festejar o natal com familiares ou aproveitavam o feriado para sair com a família; outros porque trabalhavam muito organizando a ceia do natal ou ainda iam à celebração do natal em suas igrejas. Além disso, todas as crianças ganham sempre dois presentes, um para o aniversário e outro no natal, mas Guilherme por fazer aniversário bem no natal, sempre recebia um só presente. “Feliz aniversário e feliz natal”, diziam os seus parentes entregando um único presente, enquanto a festa de aniversário de seus irmãos era linda e cheia de presentes e amigos! Os aniversários de Guilherme, a maioria das vezes era somente em família!  No último aniversário Guilherme fez uns 40 convites e  quando os foi entregar, os amiguinhos disseram: “Guilherme, sentimos muito! Mas a nossa mãe disse que não poderemos ir no seu aniversário, porque temos outros compromissos!”  E assim na festa estavam somente dois primos, os seus dois irmãos mais velhos e os seus pais. Nem sequer os seus avós puderam ir à festinha.

-Chega! Basta! Cansei! Porque é que comemoram o nascimento de Jesus bem no dia do meu aniversário! Gritou Guilherme, enquanto saía correndo para o seu quarto, chorando.

A mamãe foi conversar com ele, e enquanto enxugava as lágrimas e acariciava o filho, disse:

-Querido, vejo que você está muito triste e desapontado por causa do seu aniversário.

-Sim mamãe! Parece que eu não sou importante! Só natal, nascimento de Jesus, culto na igreja, celebração, ceia… sabe? Não gosto do natal!

-Meu filho, você não pode falar assim! Olha, se Jesus não tivesse nascido…

-Para a minha festinha seria muito melhor! Agora me deixa um pouco sozinho, por favor mamãe! Disse Guilherme ainda em prantos.

- Tudo bem filho, depois conversaremos sobre isso. Se precisar de mim, me chama!

Figura 2

Algumas horas depois, já mais calmo, Guilherme decidiu sair. A casa estava um pouco diferente. Parecia que já não haveria festa de natal, as luzes e enfeites tinham sido arrancados das paredes. Não havia nenhuma ceia sendo preparada. As luzes estavam apagadas. Nem sinal da festa de natal. Ele foi até a cozinha e nada. A casa estava vazia e silenciosa.

-Que estranho!…  Vai ver, a minha mãe decidiu não fazer a ceia de natal para que eu não fique triste. Mas que ambiente mais triste e estranho! Não está parecendo a nossa casa!

- Mamãe! Você está ai? Disse Guilherme entrando no quarto da mãe.


Figura 3

E para a sua surpresa encontrou sua mãe deitada chorando.

- O que está acontecendo com você mamãe?! Por que está chorando? E o que houve com a festa e com a ceia de natal?

-De que você está falando? Natal? O que é o natal? Bom! Deixa pra lá. Filho, sinto muito por não poder ter feito a sua festa de aniversário, é que você sabe, não há ambiente para festa. Há muito tempo que eu estou doente, seu pai sem emprego, seus irmãos … eu não tenho notícia deles há tempo. Cada um decide levar a vida que quer! Eu não agüento mais! Não há esperança! O futuro é terrível!

Guilherme estava perplexo, nunca ouvira a sua mãe falar dessa maneira, ela e o papai eram fieis amigos de Jesus! E na casa sempre se vira a presença do Senhor… mas, havia algo errado.

-Mamãe, peça a Jesus que a cure, peça pelo emprego de papai… Jesus vai agir!

-Pedir a Jesus? Eu não o conheço, nós estamos sozinhos neste mundo, sem esperança e na escuridão das trevas. A culpa, o peso do pecado e o desespero reinam em cada coração! Não há saída para ninguém!

-Mas eu estou falando de Jesus, que nasceu em Belém, e o mundo comemora o nascimento dele no mesmo dia que eu nasci…

-Querido, nenhum Jesus nasceu…  nem sei do que você está falando. Eu só sei que a vida neste mundo é só sofrimento, choro, morte, doença e desespero… e continuou chorando.

-Você quer dizer que Jesus não nasceu? Que ele não morreu pelos nossos pecados? Que ele não ressuscitou ao terceiro dia? Quer dizer, que estamos longe de Deus, sem esperança e sem Deus neste mundo? Você quer dizer que…  que…

-Sim filho, estamos longe de Deus e não poderemos ter a vida eterna junto a Ele!

-Nãoooooooo!!! Nãooooo!!! Isso é terrível !! Jesus!! Jesus!!  Como poderemos viver sem o Senhor!!  Guilherme gritava e se debatia tanto, que caiu da cama. Ainda entre lágrimas percebeu que tudo não passava de um terrível pesadelo, então abriu a porta do seu quarto e correndo para os braços de sua mamãe disse:

-Mamãe, Jesus nasceu, Jesus nasceu! O Senhor nos ama, Jesus nasceu!

-Sim Guilherme, Jesus nasceu em Belém, viveu uma vida santa, morreu em nosso lugar e levou os nossos pecados na cruz e ao terceiro dia ressuscitou, e por causa disso agora podemos estar pertinho de Deus e podemos receber a vida eterna!

Figura 4

-Sim mamãe! Agora entendo! Estou muito arrependido, tenho sido muito egoísta, e eu quero pedir para Jesus nascer no meu coração!

Guilherme se ajoelhou e orou recebendo Jesus no seu coração!

Figura 5

Desde aquele dia, Guilherme celebrou o seu aniversário junto com o de Jesus.  Pedia para a mamãe fazer um bolo grande com o dizer:  “Jesus e Guilherme!”  E aproveitava para contar aos amiguinhos sobre a importância do nascimento de Jesus, em Belém há mais de dois mil anos… E em cada aniversário/natal Guilherme renovava a entrega do seu coração para Jesus. Sem dúvidas esse era o melhor presente para Deus.


A OVELHINHA MANCHINHA,


MANCHINHA, A OVELHINHA
Esta é uma tenra história de um pastor preocupado com a sua ovelhinha. Pode ser usada no ensino do poder da oração, e dos cuidados do Senhor, o nosso bom Pastor. Escrita por José Ribamar dos Santos Filho adaptada e desenhada por Gabriela Pache de Fiúza.


Figura 1

Em uma pequena fazenda do nordeste brasileiro, um caso real e inusitado, marcou para sempre a história de vida de uma ovelha e de seu pastor.
  Sapucaia, como é conhecida, é uma das muitas fazendas que existem à margem de uma longa e movimentada rodovia que liga o Estado do maranhão ao Estado do Pará.
Em uma majestosa manhã do inverno, Sapucaia foi agraciada com o nascimento de Manchinha, uma pequena ovelha branca que tinha uma mancha marrom no centro da testa. A bela Manchinha era tão diferente que seu pastor, conhecido como Zé da bisnaga, decidiu por no seu pescoço um pequeno sino amarrado em um laço vermelho.

Figura 2

Nos primeiros dias de vida parecia ir muito bem com Manchinha até que o seu dono e pastor percebeu que sua querida ovelha tinha algum problema, pois não estava apresentando a mesma condição física das outras ovelhas do rebanho que nasceram na mesma época. O tempo passou, Zé da Bisnaga percebia que Manchinha perdia peso assustadoramente, ficando tão magra que já era possível notar as marcas de seus ossos da costela.
Diante daquele triste e terrível quadro, Zé da bisnaga pensou em levar Manchinha para ser examinada por um veterinário que atendia as fazendas da região. Depois de muito pensar, resolveu mudar de ideia e decidiu continuar medicando a sua ovelha com os medicamentos que dispunha em casa. Esperou por mais alguns dias, observando atentamente se os remédios que dera para sua amada iriam gerar melhora na saúde de manchinha
Passados cinco dias após a ingestão dos medicamentos, Manchinha não apresentou nenhuma melhora, pelo contrário, seu estado se agravou mais ainda de maneira que sua fraqueza era tão progressiva que já não podia se manter de pé. A situação era crítica, Manchinha estava morrendo lenta e silenciosamente. Apesar de toda aquela terrível situação e, percebendo que sua ovelhinha já não tinha força para resistir às próximas 48 horas, Zé da bisnaga não entrou em desespero.

Figura 3

O drama de Manchinha comovia a todos na pequena Sapucaia. Ali, o olhar de todos estava sobre Zé da Bisnaga, o pastor. Naquela noite, depois de esperar todos se recolherem aos seus quartos para dormir, Zé da bisnaga se retirou da presença de todos e caminhou lentamente para a estalagem onde manchinha travava sua luta pela vida.
Sozinho e sentindo uma profunda dor, Zé da Bisnaga se agachou ao lado de sua querida ovelha. Levou horas olhando e passando a mão em Manchinha, chorava baixinho e derramava lágrimas sobre sua cabeça. Em dado momento tomou Manchinha em seus braços e, pondo-se de pé orou: Oh, Deus, não posso perder Manchinha. Seu problema é desconhecido para mim, estou aflito e angustiado. Socorre-nos, estamos no Vale da Sombra da Morte. Tem misericórdia, mostre-me qual é a doença de manchinha e me orienta no que fazer.
Na manhã seguinte, manchinha já não abria mais os olhos, apenas respirava lentamente. Zé da Bisnaga pegou Manchinha e pôs em seu colo, cautelosamente abriu-lhe a sua boca, examinou tudo cuidadosamente até que encontrou a raiz de todo mal. A língua de sua pequena ovelha não era livre, por motivos desconhecidos estava presa na sua parte inferior. Era como se tivesse fortemente colada por alguma coisa esquisita.

Figura 4

Examinando com mais profundidade descobriu o que prendia a língua da ovelha. Compreendeu que aquela condição impedia Manchinha de se alimentar, a solução seria uma pequena cirurgia para salvar a vida da amada de seu pastor. Imediatamente Zé da Bisnaga tratou de ali mesmo tomar uma faca e cortar uma fina membrana que prendia a língua de sua ovelha. Manchinha gemeu muito durante o momento em que seu pastor cortava a membrana que tanto mal lhe causava.
O ferimento foi logo protegido por medicamentos adequados. Zé da bisnaga chamou seus trabalhadores para que fossem até o armazém buscar leite, bálsamo, vinho e um agasalho especial. Era preciso alimentar Manchinha cuidadosamente, pois seu estado ainda exigia cuidados especiais.

Figura 5

Uma semana depois era possível observar que manchinha se recuperava espantosamente. O resultado mostrava que a cirurgia tinha sido um sucesso. Sessenta dias depois a bela ovelha era outra; dava cambalhotas e expressava uma saúde forte e exuberante. Foi uma atitude sábia e corajosa de Zé bisnaga que, depois de ter consultado a Deus sobre a sua ovelha a salvou da morte. Um simples e pequeno detalhe era o nó que sufocava a vida de manchinha.


Figura 6

Um ano depois destas coisas, deitado em sua rede, vendo as estrelas no céu e ouvindo o barulho dos animais, Zé da Bisnaga refletia sobre aquela experiência que vivera no vale da Sombra da Morte, as horas escuras e difíceis nos dias de angustia de sua ovelha e de seu coração. Nesse momento levantou-se de sua rede, dobrou os joelhos no chão e orou outra vez: Obrigado pelas respostas as minhas orações! Obrigado porque o Senhor está comigo no vale da sombra e da morte! Meu amado Pastor!
Créditos: http://portalsementinhakids.com/historinhas-para-evangelizar/manchinha-a-ovelhinha-2/


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24 de Novembro - Dia de Ação de Graças.
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