Dobradura de Animais

Segue alguns origamis e dobraduras de papel machê.
Bicudo, Porco, Gaivota que bate asas, Canguru, Beija-Flor e Dinossauro.
Origami - Dobraduras de papel machê.

Origami - Dobraduras de papel machê 2.

Origami - Dobraduras de papel machê. Bicudo.

Origami - Dobraduras de papel machê. Bicudo 2.

Origami - Dobraduras de papel machê. Porco.

Origami - Dobraduras de papel machê. Porco 2.

Origami - Dobraduras de papel machê. Gaivota que bate asas.

Origami - Dobraduras de papel machê. Gaivota que bate asas 2.

Origami - Dobraduras de papel machê. Beija-Flor.

Origami - Dobraduras de papel machê. Canguru.

Origami - Dobraduras de papel machê. Canguru 2.

Origami - Dobraduras de papel machê. Dinossauro.

Origami - Dobraduras de papel machê. Dinossauro 2.

Fonte: http://atividadeeduca.blogspot.com.br/2012/02/origami-dobraduras-de-papel-mache.html




 

 
 
 
Extraído da Revista: Natal Projetos Escolares

Extraído da Revista Educação Infantil > Projeto Tangran
 

Envelope de Coração

Envelope de coração - Dobradura.

Fonte: http://atividadeeduca.blogspot.com.br/search/label/Origami%20-%20Dobraduras

Frases e Citações de Emília Ferreiro

 

Frases de Emília Ferreiro sobre educação, sobre crianças, sobre escola, sobre professores, alfabetização e letramento, uso da internet, cartilhas de alfabetização e muitos outros temas:

 
“Um dos maiores danos que se pode causar a uma criança é levá-la a perder a confiança na sua própria capacidade de pensar”
 
 
"Ler não é decifrar, escrever não é copiar"
(Emília Ferreiro)
 
A escrita da criança não resulta de simples cópia de um modelo externo, mas é um processo de construção pessoal.


"... A minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual,
por trás da mão que pega o lápis, dos olhos que olham,
dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa"
(Emília Ferreiro)

"A escrita é uma construção coletiva e não individual".

"A escrita não é um produto escolar, mas sim um objeto cultural, resultado do esforço coletivo da humanidade. Como objeto cultural, a escrita cumpre diversos funções de existência".

"Nenhuma criança chega à escola ignorando totalmente a língua escrita. Elas não aprendem porque vêem e escutam ou por ter lápis e papel à disposição, e sim porque trabalham cognitivamente com o que o meio lhes oferece."

 
"Para aprender a ler e a escrever é preciso apropriar-se desse conhecimento, através da reconstrução do modo como ele é produzido. Isto é, é preciso reinventar a escrita. Os caminhos dessa reconstrução são os mesmos para todas as crianças, de qualquer classe social."

 
"O processo de alfabetização nada tem de mecânico do ponto de vista da criança que aprende. A criança constrói seu sistema interativo, pensa, raciocina e inventa buscando compreender esse objeto social complexo que é a escrita. "

"Quando uma criança escreve tal como acredita que poderia ou deveria escrever certo conjunto de palavras, está oferecendo um valiosíssimo documento que necessita ser interpretado para ser avaliado. Aprender a lê-las , interpretá-las é um longo aprendizado que requer uma atitude teórica definida."

"As crianças não precisam atingir uma certa idade e nem precisam de professores para começar a aprender. A partir do nascimento já são construtoras de conhecimento. Levantam problemas difíceis e abstratos e tratam por si próprias de descobrir respostas para elas. Estão construindo objetos complexos de conhecimento. E o sistema de escrita é um deles."

"Eles aprenderam a usar a internet sozinhos e rapidamente, sem instrução escolar nem paraescolar. Eles conhecem essa tecnologia melhor que os adultos — os alunos sabem mais do que seus mestres. Essa é uma situação de grande potencial educativo, porque o professor pode dizer: "Sobre isso eu não sei nada. Você me ensina?" A possibilidade de uma relação educativa realmente dialógica é fantástica."

 
"A homogeneidade é um mito que nunca se alcança. Eu posso aplicar uma prova, dizer que vinte estudantes são iguaizinhos e colocá-los todos juntos para trabalhar. Daqui a uma semana eles não serão mais iguais, porque os ritmos de desenvolvimento são muito variados."

 
"Num primeiro momento, houve apenas a troca de rótulos. Os fracos passaram a ser chamados de pré-silábicos. Os que estavam no meio do processo eram os silábicos e os que eram fortes foram classificados como alfabéticos. "

 
"A idéia de que eu, adulto, determino a idade com que alguém vai aprender a escrever é parte da onipotência do sistema escolar que decide em que dia e a que horas algo vai começar. Isso não existe. As crianças têm o mau costume de não pedir permissão para começar a aprender. "

"Certa vez um editor brasileiro me acusou de estar arruinando o negócio de cartilhas, e parece que ele tinha razão. Se tenho mesmo relação com a queda na produção desses livros, estou muito orgulhosa. Eles eram de péssima qualidade, horríveis, assustadores. Eram pura bobagem."

 
"...há vinte anos parecia um sacrilégio, no Brasil, dizer que a família silábica não era a melhor maneira de trabalhar. Tenho a impressão de que isso mudou e de que esse é um caminho sem volta. Para ensinar a ler e escrever é necessário utilizar diferentes materiais. Um livro só não basta. É preciso utilizar livro, revista, jornal, calendário, agenda, caderno, um conjunto de superfícies sobre as quais se escreve. "

"As primeiras tentativas já não vistas como rabiscos, mas uma espécie de escrita"

"Alfabetizar é cada vez mais uma tarefa difícil"
 
 
"A escola sempre trabalhou mal a revisão de texto e os alunos odiavam fazê-la porque num texto a mão é preciso voltar a escrever tudo. Com um processador de texto, a revisão se torna um jogo: experimenta-se suprimir ou deslocar trechos, com a possibilidade de desfazer tudo. Após as intervenções, temos na tela um texto limpo, pronto para ser impresso. A revisão é fundamental para que as crianças assumam a responsabilidade pela correção e clareza do que escrevem."


"Quando a escola foi criada, também havia muita diversidade. Mas foi uma diversidade negada. Todas as crianças deviam ter os mesmos direitos, aprender as mesmas coisas, da mesma maneira e falar a mesma língua. Quando se estabelece isso, a missão da escola é formar esse cidadão ideal, que deve saber certas coisas e falar de certa maneira. Hoje, a comunicação entre as diversidades, as possibilidades de encontro se multiplicaram exponencialmente. Não havia tanto encontro de diversidades antes, exceto em alguns lugares. Então, historicamente, a escola não foi criada para respeitar a diferença."

 
"Ter internet na escola não resolve os problemas, fabrica novos, mas que são desafios interessantes. Para adolescentes, discutir junto com eles, colocá-los em busca dessas respostas, é uma situação que pode ser apaixonante, inclusive usando a experiência que eles já têm com a internet. É preciso saber enfrentar os problemas educativos novos que nos são colocados. A internet traz um novo tipo de diversidade à escola."
 
 
"...já não se consideram as produções das crianças de 4 ou 5 anos como tentativas erradas ou rabiscos, a exemplo do que se dizia antigamente, mas sim como uma espécie de escrita. Parece-me que agora há uma atitude positiva, como sempre houve em relação aos primeiros desenhos. Outro avanço tem a ver com não se assustar quando crianças pequenas querem escrever. Antes elas eram desestimuladas porque se achava que não "estavam na idade". Também se reconhece a importância de ler em voz alta para elas desde muito cedo. Já se sabe que existe uma diferença grande entre ler e contar uma história. Há um pequeno avanço - não tanto quanto deveria haver - na prática de ler textos distintos e na valorização da biblioteca de sala de aula. A simples atividade de ordenar os livros com as crianças, usando critérios múltiplos, já as aproxima muito da leitura e enriquece a escrita."
 
Fonte: Foram utilizados diversos trechos de entrevistas dados por Emília Ferreiro aos meios de comunicação como Revista Nova Escola, Educar para crescer etc.


Acesse o Artigo Original: http://espacoeducar-liza.blogspot.com/search/label/Frases%20e%20cita%C3%A7%C3%B5es#ixzz24zf4rLx1

Abre a porta às crianças


Editorial
Recentemente, uma amiga, esposa de pastor, compartilhou sua tremenda experiência.
Após ter feito alguns cursos na APEC de seu estado e ter se envolvido com a evangelização de crianças dentro e fora de sua igreja, seu grande pesar era o fato de seu esposo não compartilhar de sua visão. Ele aprecisava o empenho da esposa no ministério com crianças, mas não se sentia parte daquilo. Assim como uma grande quantidade de pastores em nosso país, ele pensava que trabalho com crianças era para as senhoras e moças da igreja, e encarava o Departamento Infantil da Escola Bíblica Dominical apenas como um acessório necessário àm organização de sua igreja.
Mesmo sem um plano ou um objetivo claro em mente, aquela senhora teve a idéia de convidar seu esposo pastor para visitar o Departamento Infantil da igreja. Parecia-lhe que era a primeira vez que o pastor pisava lá. Naquela manhã, ela levou o esposo para conhecer classe por classe. Na dos pré-escolares, como havia feito nas demais, ela perguntou às crianças se sabiam quem era o visitante. Um garotinho arriscou:
- É o pastor "dos grandes" [dos adultos] grifo meu.
A professora achou que devia corrigi-lo.
- Não é só "dos grandes", é o nosso pastor, é o pastor da nossa igreja.E o garotinho arrematou:
- Aqui a gente não tem pastor, a gente só tem "tia".
Minha amiga contou-me do mal estar que sentiu ao pensar no que seu esposo poderia ter achado das palavras daquele garotinho. No entanto, mais tarde ele lhe disse que havia ficado impressionado por constatar que as crianças não o viam como pastor. O Departamento Infantil era algo isolado, como se fosse outra igreja.
O impacto daquela visita foi grande e mudou a maneira de pensar daquele pastor. Ele compreendeu que deveria injcluir as crianças em seu ministério pastoral. Abriu o coração e sua mente para a verdade clara da Palavra, de que as crianças também precisam de salvação. Sem qualquer experiência em trabalhos com crianças, buscou orientação, fez cursos, envolveu-se. Hoje é um grande incentivador do trabalho com crianças, inclusive entre seus colegas de ministério.
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Eneida Rangel Celeti
O evangelista de crianças, ano 46, N° 179, Abr-Mai-Jun/00

Fonte: http://www.apec.net.br/menu-297-_assinatura_revista_

Ninguém se Diploma na Tarefa de Educar


Antigamente, os pais eram autoritários; hoje, são os filhos. Antigamente, os professores eram heróis dos alunos; hoje, são vítimas deles. Os jovens não sabem ser contrariados. Nunca na história assistimos a criança e jovens dominando tanto os adultos. Os filhos se comportam como reis cujos desejos têm de ser imediatamente atendidos.

Em primeiro lugar, aprenda a dizer "não" para seus filhos sem medo.
Se eles não ouvirem "não" dos seus pais, estarão despreparados para ouvir "não" da vida. Não terão chance de sobreviver.

Em segundo lugar, quando disserem "não", os pais não devem ficar cedendo a chantagens e pressões dos filhos. Caso contrário, a emoção das crianças e jovens se tornará uma gangorra: num momento serão dóceis, em outro, explosivos, numa hora estarão animados, em seguida, mal-humorado. Se forem flutuantes e chantagistas no ambiente social, serão excluídos.

Em terceiro lugar, os pais têm de deixar claro quais são os pontos a serem negociados e quais são os limites inegociáveis. Por exemplo, ir para a cama de madrugada durante a semana e ter de acordar cedo para estudar é inaceitável e, portanto, inegociável. De outro lado, a quantidade de tempo na Internet e o horário de volta para casa podem ser negociados.

Se os pais incorporarem os hábitos dos educadores brilhantes, eles poderão, sem medo, contrair, colocar limites e dizer "não" aos seus filhos. Os resmungos, birras, as crises deles não serão destrutivas, mas construtivas.

Vivemos tempos difíceis. As regras e os conselhos psicológicos parecem não ter mais eficácia. Pais do mundo todo se sentem perdido, sem solo para andar, sem ferramentas para penetrar no mundo dos seus filhos. De fato, conquistar o planeta psíquico dos nossos filhos é tão ou mais complexo do que conquistar o planeta físico.
Atuar no aparelho da Inteligência é uma arte que poucos aprendem.

Quando deixar claro que os hábitos dos pais brilhantes revelam que ninguém se diploma na educação de filhos. Os que dizem "Eu sei" ou "Não preciso da ajuda de ninguém" já estão derrotadas. Para educar precisamos aprender sempre e conhecer na plenitude a palavra paciência. Quem não tem paciência desiste, quem não consegue aprender não encontra caminhos inteligentes.

Infelizes dos psiquiatras que não conseguem aprender com seus pacientes. Infelizes dos pais que não conseguem aprender com seus filhos e corrigir rotas. Infelizes dos professores que não conseguem aprender com seus alunos e renovar suas ferramentas.
A vida é uma grande escola que pouco ensina para quem não sabe ler.

Fonte: "Pais Brilhantes, Professores Fascinantes" de Augusto Cury
Colaboração: Rodrigo P. José

"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele" (Bíblia Sagrada; Livro de Provérbios Cap. 22, vs. 6. Vide também Cap. 23 vs. 13 e 14)


 

Professora de crianças, recreadora, babá, o que sou ????

Neste início de século, nos deparamos com um dilema bem antigo e ao mesmo tempo tão atual. Ministério com crianças na igreja. O professor da escola Bíblica Dominical ou a tia do cultinho, ou a mãe que ajuda a cuidar das crianças durante o culto. "Alguém" para "cuidar" das "crianças". Quantos professores e em tantas igrejas, não sabem ao certo o que são, porque estão exercendo tal função, ou quem me chamou para estar ali?

A alta rotatividade de professores nas extensas escalas semanais, a desistência inesperada de muitos professores, o abandono da classe de repente, o desânimo constante, a auto valorização deteriorada, o desespero da liderança infantil, nos indica que algo não vai muito bem.
Porque a grande maioria dos cristãos e muitos líderes das igrejas evangélicas não acreditam que para o trabalho com crianças é necessário ser chamado, capacitado e ungido por Deus para esta obra.

Não ouvimos claramente, mas as ações nos revelam tal descaso com a vida dos pequeninos em nossas igrejas atualmente, não há preparo dos professores, não há investimento na liderança e professores do ministério infantil, ou seja, o evangelismo, o ensino e discipulado com crianças atualmente não é levado a sério, não anda em sintonia com a vontade e o coração do Pai.

Quem trabalha com crianças na igreja ou em qualquer outro lugar, primeiramente necessita de um queimar no seu coração pois é chamado por Cristo para este ministério. Não é uma ocupação domingueira, não é uma falta de opção e sim um compromisso com vidas infantis, um ministro de Deus para pastorear e formar espiritualmente esta geração. Tenho presenciado o descaso com este ministério nestes dias, o coração de Deus está dolorido de ver tantas crianças sofrendo , famintas dentro e fora de muitas igrejas, não estão nas mãos de servos compromissados, preparados e chamados por Deus para este ministério.

É preciso urgentemente resgatar o chamado para esta obra, creio que você já ouviu algumas destas frases:
"Estamos precisando de irmãos para ajudar com as crianças".
"Alguém pode ajudar pelo menos uma vez no mês, com as crianças"?
"Eu ainda não sei qual o meu chamado, por enquanto sou professora de crianças".
"Só entro na escala mensal, não posso "perder" o culto!
"Somos poucos ninguém quer "ficar com as crianças".
"Se você não tem nada para fazer na igreja, venha ajudar a "cuidar" das crianças".

Abramos o nosso coração para receber de Deus o verdadeiro chamado ministerial com crianças, Deus está a procura de servos e servas dispostos a cumprir com amor e seriedade este chamado, que para Deus, não é inferior a qualquer outro ministério, pelo contrário, quem não se tornar como um destes pequeninos , não entrará no Reino dos céus, eis a nossa referência, as crianças são preciosas para Deus, não serve qualquer um para ser ministro na vida dos seus pequeninos, tem que ser um ungido do Senhor.

Autoria: Claudia Guimarães
http://www.edificai.com.br/busca_subcat ... a=&pag=171
"Quero trazer à memória o que me pode dar esperança". Lamentações 3:21
http://www.flickr.com/photos/sandramac/
http://sandramac2007.multiply.com/

 

Igreja que ama, educa



John Stott escreveu um livro que deixaria muitos cristãos perplexos e estupefatos. Em “Crer é também pensar” Stott analisa a importância da mente na vida cristã e explica porque o uso da mente é tão importante para o cristão, e como se aplica em aspectos práticos de sua vida. Faz ainda um vigoroso apelo aos cristãos para mostrarem uma devoção inflamada pela verdade.

Digo que muitos cristãos ficariam perplexos e estupefatos pois no inicio de seu trabalho Stott afirma que o “espírito de anti-intelectualismo é corrente em nosso dia, o que segundo ele, no mundo moderno multiplicaram-se os pragmatistas, para os quais a primeira pergunta acerca de qualquer idéia não é: “É verdade?”, mas sim: “Será que funciona?”. Com efeito, este mesmo espectro de anti-intelectualismo surge freqüentemente para perturbar a Igreja cristã. Fazendo descrer da importância tanto do ensino teológico sistematizado quanto da educação secular, aduzindo, portanto, que presenciamos a “miséria e a ameaça do cristianismo de mente vazia”.

Na visão de Stott, o cristianismo de mente vazia é o resultado de igrejas que direcionaram suas ações somente para três áreas distintas: o ritual, em que uma cerimônia religiosa é um fim em si mesma; ação social, fazendo-a preocupar-se unicamente a assuntos ligados a fome e violência; ou, somente na experiência, em que se faz da experiência metafísica a única razão de ser cristão.

Esse cenário é propício para o surgimento de cristãos inconscientes; os quais não compreendendo as verdades bíblicas e o cerne do pensamento cristão são desprovidos do caráter e da mente de Cristo; cristão desvirtuados e indiferentes para com a obra de Cristo, e, por fim, crentes resignados e igrejistas, cujo horizonte vai até onde termina o átrio da sua congregação.

Gostaria sinceramente de contestar o ponto de vista de John Stott. Gostaria de escrever nesse espaço que ele está equivocado. Que as coisas não são bem da forma como ele disse. Que o cristianismo não está de “mente vazia”. Que não existe “espírito de anti-intelectualismo”. Que cristãos inconscientes, indiferentes e resignados são raros. E por, fim, gostaria de provar tudo isso, demonstrando que a Igreja investe tanto na educação bíblica quanto na secular.

Mas não tem como. Não quero ser hipócrita. Não tenho argumentos para desbancar as idéias de Stott. Não tenho provas para refutá-lo. Não tenho testemunhas. Por isso, tenho que concordar com ele. Devo aceitar suas denúncias.

Para comprovar que ele tem razão, basta observar que anualmente a igreja realiza quase uma dezena de festividades para os mais variados departamentos/setores. Nesse sentido, têm-se festas de jovens, adolescentes, crianças, circulo de oração, novos convertidos, encontros de casais, e aniversários diversos, nos quais são despendidos altas quantias de dinheiro para a oferta de preletores, cantores e demais despesas necessárias para o custeio de tais eventos.

Em contrapartida, pouquíssimas vezes são realizados eventos relativo à educação cristã. Encontros que tenham como foco discutir assuntos atinente ao ensino. Congressos que busquem a capacitação de professores e o aperfeiçoamento daqueles que acabaram de adentrar ao ministério do ensino. Simpósios que abordem técnicas de ensino e métodos para a excelência da ministração. Em último caso, e, se sobrar tempo, o máximo que se faz é improvisar um reuniãozinha extraordinária após e escola dominical num domingo qualquer, cujos participantes não vêm a hora do amém.

Ainda, tem-se o caso do investimento em construções de templos suntuosos, instalação de condicionadores de ar, cortinas, computadores, assentos, bem como outras aquisições; ao passo que pouco se investe em construção de salas de aula, aquisição de quadros, pincéis, materiais didáticos e outros correspondentes, afim de melhorar o ensino sistematizado da Bíblia Sagrada, eis que nesse caso, o investimento parece não ser conveniente.

Verifica-se que poucos líderes já se conscientizaram acerca da importância do ensino na igreja. Por isso, o sistema de ensino religioso evangélico permanece na sua grande maioria com um estilo arcaico, medíocre e desorganizado, com poucos investimentos e ações com vistas a organizar o setor educacional.

O cristianismo de mente vazia é resultado exatamente dessa falta de investimentos em educação cristã. Na inexistência de ações voltadas para a completa formação dos seguidores de Cristo. Na exata medida em que a Escola Dominical é jogada para escanteio e considerada somente como mais uma reunião extraordinária. Na mesma proporção em que o ensino sistematizado e permanente da Palavra de Deus, e o incentivo para o estudo secular é deixado de lado.

Leve-se em consideração que a Igreja enquanto agência divina possui três funções básicas: Evangelização, adoração e ensino. Entre esses papeis não existe aquele que possua maior ou menor grau de importância, todos são fundamentais. Porém, o ensino é o sustentáculo dos demais. Evangelização sem ensino é o mesmo que jogar a semente sem, no entanto, regar com água. Adoração sem ensino é pura cantoria sem propósito. Em suma, cristianismo sem ensino é puro ritualismo.

A educação cristã é de suma relevância para a formação do caráter cristão e para a afixação da consciência espiritual. A educação cristã promove o conhecimento de Deus e seu amor presente em Cristo. A educação cristã dá condições de preparo e desenvolvimento a seus membros para desempenharem o seu serviço do Reino. Portanto, o investimento no setor educacional da igreja é sobretudo investimento na formação do caráter cristão; é o empenho no sentido de formar discípulos conscientes acerca do seu papel no Reino de Deus, bem como da sua função no meio social.

Baseado nisso...

Se quisermos que os cristãos sejam conscientes e comprometidos com a principal finalidade do Reino de Deus, é melhor investirmos em educação. Se quisermos que os membros da igreja tenham pleno envolvimento acerca do seu papel em meio à sociedade secular, é melhor investirmos em educação. Se quisermos que a igreja saia dos casulos templários e cause o impacto do evangelho na sociedade, é melhor investirmos em educação. Se quisermos que a alienação espiritual de muitos crentes dê lugar à compreensão da salvação da alma, é melhor investirmos em educação. Se quisermos sermos vistos como sal da terra e luz do mundo, é melhor investirmos em educação.

Por outro lado...

Se quisermos que os cristãos sejam alienados, inconscientes, insossos, apagados, descomprometidos, sem propósitos, igrejistas, resignados, indiferentes e desvirtuados, é simples: Não invista em educação. Esqueça o ensino. Despreze a Escola Bíblica Dominical!

É por essas e por outras que, parafraseando Içami Tiba, digo: Igreja que ama, educa!

Valmir Nascimento M. Santos   -  Escola Dominical Net

 

A ARTE DE ENSINAR

                       
Podemos começar definindo o termo Didática de uma forma bem simples:
Didática é a ciência que estuda o processo de ensino-aprendizagem.
Segundo o Dicionário Aurélio:
Didática é a técnica de dirigir e orientar o processo de ensino-aprendizagem.

Como toda ciência tem seu objeto de estudo. A Teologia tem o seu, que é a divindade, a Sociologia que é o fato social, a Psicologia que é o estudo do comportamento humano etc. A Didática durante um certo tempo tinha o ensino como seu objeto de estudo, mas os teóricos ao longo do tempo perceberam através da práxis, que não se poderia estudar só o processo de ensino sem levar em consideração a aprendizagem, pois só se pode dizer que há ensino se houve aprendizagem, uma coisa inexiste sem a outra e vice-versa. Passando a ser o processo ensino-aprendizagem o objeto de estudo da Didática.
Se analisarmos então o verbo ensinar etimologicamente veremos:
E + DUCO, -AS, -ARE, -AVI, -ATUM
E = Prevérbio que significa o movimento de dentro para fora
DUCO, -AS, -ARE, -AVI, -ATUM
Verbo = guiar, conduzir, Movimento de dentro para fora Vem do substantivo latino = Dux, ducis = Guia, condutor, orientador, capitão.

Ensinar seria guiar, conduzir o educando a aprendizagem ( mas esse movimento de conduzir o aluno a aprendizagem seria de dentro para fora).

O trabalho do Mestre seria pautado não na motivação do aluno mas na sua estimulação ou incentivação. Apenas se estimularia o educando de tal forma que fizesse aumentar sua motivação pelos conteúdos trabalhados tanto em sala de aula como fora da mesma mediante a pesquisa.

Mas qual a diferença entre Motivo X Incentivo?

Motivação vem do verbo latino moveo, -es, -movi, -motum, -vere, que significa por em movimento, mover.
Motivo é um substantivo latino motor, -oris ,cujo significado original é o que move e segundo o dicionário Aurélio é : que causa ou determina alguma coisa, causa, razão.
As ações do homem são causadas por duas espécies de forças, as fisiológicas(fome, sede, sexo, sono etc) e as sociais (necessidade de realização, desejo de agradar as pessoas com quem convivemos etc).E essas forças são internas, encontram-se dentro de cada um de nós. O motivo é uma força interna.
O incentivo é um substantivo latino stimulus, -i, cujo significado original é estímulo, incentivo e segundo o Aurélio é: um estímulo, aquilo que incentiva. O estímulo é o fator externo que é capaz de despertar os motivos. Podemos citar como exemplos de incentivo a censura , os elogios, as recompensas, as punições etc.
Sendo assim, precisamos perceber que ninguém motiva ninguém, por que as pessoas têm suas próprias motivações para agirem desta ou daquela forma. O que acontece é que através de fatores externos, os estímulos ou incentivos, o professor crie condições para que os motivos sejam mais intensos ou não.

Notemos que Jesus foi o mestre que melhor soube estimular seus alunos. Cristo tinha como objetivo principal em seu trabalho pedagógico fazer com que os alunos desejassem aprender o conteúdo por ele ministrado aos mesmos e não se baseava apenas na pura e simples transmissão do conteúdo em si, mas na completa apreensão do mesmo. Notamos isso no texto do evangelho de João 4.5-30.
Neste texto vemos que Jesus ao ensinar sobre o reino para a mulher samaritana, partiu do seguinte princípio, seria importante que primeiro despertasse a atenção da mulher. E como fez isso? Ele lhe faz um pedido, que de primeiro instante a surpreende não pela petição , mas pelo fato de pedir algo a ela, sendo a mulher samaritana, segundo os registros judeus não se davam com samaritanos. A seguir Cristo diz-lhe algo que a deixa sem ação, ou seja, é trazido a conversa um elemento novo, provocando a curiosidade epistemológica. E a partir daí, toda a conversa é baseada em estímulos, fazendo com que a atenção não seja de maneira nenhuma desviada do que O Senhor Jesus desejava lhe ensinar. Ele conhecia as reais necessidades dela, porém fez com que a aluna em questão tomasse consciência das mesmas.

Os mestres devem conhecer a verdadeira necessidade de conhecimento de seus alunos, para que o trabalho docente seja bem realizado. Jesus teve a atenção da mulher pois não começou sua aula fazendo uma "singela" exposição em 50" minutos sobre o Reino de Deus, expondo seu brilhante conhecimento sobre o assunto a sua aluna, mas utilizou de uma estratégia pedagógica inteligente, no caso em questão tratava-se de uma conversa trivial, onde a estimulou buscando assim sua participação no processo de construção de seu conhecimento sobre o Reino de Deus. A cada instante da conversa percebemos que a mulher samaritana estava cada vez mais interessada em perguntar mais e mais sobre o que Jesus estava a lhe ensinar. Até porque ele fez uso do conhecimento que possuía das necessidades de conhecimento de sua turma, no caso, constituída de apenas uma aluna, a mulher samaritana, visando uma verdadeira aprendizagem.


Veronica Moraes Ferreira

Fonte: http://www.pedagobrasil.com.br/artigosanteriores/arte_ensinar.htm

Fonte:  http://www.escoladominical.net/showthread.php?298-A-arte-de-ensinar

 

9 Maneiras de ser um Professor mais eficiente


Brasílio Neto
1. SÃO OS ALUNOS QUE IMPORTAM
Alguns professores sentem-se extremamente orgulhosos de seus cargos. E dá até para entender a razão. Afinal, são anos e anos de pesquisas e estudos para estar ali, naquela sala de aula. E agora aqueles alunos seriam os sortudos que iriam beber da sabedoria dele por todo ano letivo.
Aqueles que pensam assim estão construindo uma imensa barreira entre eles, os estudantes e o aprendizado. Os melhores mestres vêem a si mesmos como guias. Eles compartilham o que sabem,, porém entendem que eles não são o foco principal daquela sala de aula. Seus discípulos o são. Não se deve perguntar "o que eu vou fazer hoje", mas sim "o que eu espero que meus alunos façam/aprendam hoje". O planejamento do dia fica muito mais fácil.

2. ESTUDE OS ESTUDANTES
Imagine um professor entrando em sala de aula dizendo:
- Bom, abra seu livro na página... na página que vocês encontrarem essa matéria.
Nada pior para a imagem, não é mesmo? Se é importante conhecer o material didático, imagine entender seus alunos. Que, ao contrário dos livros, não são feitos em série. Cada um possui uma particularidade, algo que o faz único.
É fácil imaginar que é complicado descobrir o que cada um deseja, o que motiva seus estudantes. Mas faça uma analogia. Imagine que um amigo que mora longe lhe telefona. Ele diz que está em sua cidade e quer fazer-lhe uma visita, como se chega em sua escola? Qual a pergunta que você faz nessa situação?
- Você está perto do quê/em que rua?
Logo em seguida, pergunta se ele está a pé ou de carro. A partir daí, pode indicar o caminho certo para se encontrarem.
Da mesma forma, seus alunos. Se você quer que eles tenham aprendido alguma coisa no final do ano, primeiro descubra onde estão, quais os recursos que possuem.

3. SE VOCÊ QUER QUE ELES SE ARRISQUEM, OFEREÇA SEGURANÇA
Parece estranho, mas aprender pode ser uma atividade desconfortável. Os discentes têm que descobrir o que eles não sabem, jogar fora muito daquilo que eles achavam que sabiam.
Por isso, crie um ambiente de segurança. Iluminação e cores corretasajudam, além de diversos outros detalhes ao alcance do professor:
A - Decore as paredes com os trabalhos dos alunos, ou fale sempre nos exemplos e nos casos que eles trazem para sala. A idéia é fazer com que a sala de aula seja um lugar que pertença a eles, alunos.
B - Da mesma maneira, crie um pequeno ritual para início de aula. Pode ser algo simples, como entrar e dar bom dia de determinada maneira, ir até um ponto da sala e sorrir. Com isso, os alunos percebem, inconscientemente, que eles estão em terreno conhecido e que não há o que temer.

4. VULNERABILIDADE NÃO COMPROMETE A CREDIBILIDADE
Um professor não precisa ter todas as respostas. Se você disser "eu não sei", isso não significa que sua classe vai acreditar menos em você. Ao contrário, seus alunos irão admirá-lo ainda mais.

5. REPITA OS PONTOS IMPORTANTES
O norte-americano William H. Rastetter foi professor da Universidade de Harvard antes de ser chamado para dirigir uma grande empresa. Ele passa uma regra para seus colegas: "A primeira vez que você diz alguma coisa, as pessoas escutam. Se você fala uma segunda vez, as pessoas reconhecem aquilo; e se você fala uma terceira vez, elas aprendem."
O desafio é fazer isso de forma que você não se torne chato ou repetitivo. Mude as palavras, passe conceitos através de exercícios e experiências. Use sua criatividade.

6. BONS PROFESSORES FAZEM BOAS PERGUNTAS
Fazer perguntas que se respondam com "certo" ou "errado" não estimula uma boa discussão em sala de aula. Procure fazer perguntas abertas. Por que isso funciona assim? Qual a razão dessa reação/atitude? E se fizéssemos de outra maneira?

7. ESCUTE MAIS DO QUE FALA
Ao lecionar, aquilo que você faz é tão importante quanto aquilo que você diz. E escutar o que seus alunos têm a dizer significa que você se importa com eles, que leva em consideração as idéias da classe. Permita momentos de silêncio em sala de aula, eles significam que o conhecimento está sendo processado.
E lembre-se, nem sempre seus alunos se comunicam por palavras. Fique atento aos sinais não escritos, como olhares, movimentos, entre outros.

8. PERMITA QUE OS ALUNOS ENSINEM ENTRE SI
Você não é a única fonte de conhecimento disponível a seus alunos. Eles também aprendem entre si. Uma turma de alunos funciona como um triângulo de aprendizado, no qual o professor é apenas um vértice. Use essa força a seu favor. Dê a seus alunos pequenos textos, e peça que eles o interpretem entre si para responder uma questão. Naturalmente eles escutam mais uns aos outros para encontrar a solução mais adequada.

9. PAIXÃO E PROPÓSITO
O que faz a diferença entre um bom professor e um excelente professor não está nos cursos feitos, Não aparece nas teses defendidas nem nas pesquisas feitas. Independe dos anos de profissão.
É a paixão pelo lecionar, por estar ali, todos os dias. É algo que contagia os estudantes e que não pode ser fingido.
Se você possui essa vontade para passar-lhes algum conteúdo, só falta informar-lhes o que deve ser aprendido.
Faça com que todas as pessoas na sala de aula tenham um objetivo comum. Para que é necessário aprender aquilo? Exatamente o que a classe deve saber de novo até o final do ano?


Profissão Mestre -  Extraido Escola Dominical Net


 

O que é IGREJA


Dia do Folclore,



Espaço do Educador

Vamos Salvar o Nosso Planeta


Dia Internacional da Paz


 
 
 
 
Fonte: Revista Educação Infantil> Figuras 1
 

Dia da Árvore



Fonte: Livro - Dia Dia do Professor

Fonte: Revista Educação Infantil> Figuras 1

Início da Primavera


Fonte: Livro - DIA-A-DIA DO PROFESSOR

Fonte: Revista Educação Infantil> Figuras 1




Semana da Pátria